top of page

SAPA CABRA DA PESTE

Ilustração digital, 2021

Sobre as construções de identidade vinculada as ficções do território de "origem" - NORDESTE - e as fabulações das masculinidades aguerridas e sofridas

Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas não esmorece, procura vencer,
Da terra querida, que a linda cabocla
Com riso na boca zomba no sofrer

Não nego meu sangue, não nego meu nome,
Olho para fome e pergunto: o que há?
Eu sou brasileiro fio do Nordeste,
Sou Cabra da Peste, sou do Ceará

Patativa do Assaré

(Poesia trazida pela SAPA CABRA DA PESTE Viviane Jacó para o projeto USE MÁSCARA SAPATRANSBONDE.)

bottom of page