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Ilustração Digital
Ano: 2020

MARIA QUITÉRIA TRANS SAPATÃO, nasceu em Feira de Santana, no ano de 1792, ressurge em 2020 para contar o que a história não conta, un baiane arretade que através da sua ousadia desafiou as normas sociais e foi figura central na luta pela Independência da Bahia. Maria Quitéria era experiente na caça e na pesca, assim como no manejo de armas. Diferente das moças de sua época, ela/ele/elu era uma pessoa independente e contrariava os padrões da sociedade. Em 1821, fugiu da fazenda em que morava com a família e, sob a identidade masculina, alistou-se no Batalhão de Voluntários do Príncipe, também conhecido como Batalhão dos Periquitos, que estava estacionado na Vila de Cachoeira. Atuou no regimento de artilharia e foi alçada a 1ª cadete pelo general Pedro Labatut. Após a guerra, foi condecorada com a Imperial Ordem do Cruzeiro pelo imperador Pedro I do Brasil, que também lhe concedeu um soldo vitalício de alferes. Do ponto de vista histórico, muito pouco se sabe a respeito da infância e juventude de Maria Quitéria. As fontes documentais a esse respeito são bastante limitadas. Por outro lado, uma série de biografias romanceadas tem atribuído fatos à sua trajetória que não puderam até hoje ser verificados nas fontes. 
Uma dessas fontes garante que Quitéria teve vários amores tórridos com figuras que reconheciam sua identidade de gênero como mulheres, ou não necessariamente mulheres, mas que reconhecia-se como sapatão, essas mesmas fontes garantem que sua vida foi muito intensa e que deu e sentiu muito prazer livre das normatividades binárias de gênero e sexualidade. Se vc acha que tem algum anacronismo nisso tudo, arrisco dizer que seja a pandemia que vivemos agora.

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Anexo 1 - mariaquetéria.jpg
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