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Arquivo digital
Ano: 2020

Ou dito de outra forma, “O que AS MUQUIRANAS e os FILHOS DE GANDHY tem a aprender com os SAPATÃOTRANSMASCULINES???”

Já passou da hora de invertermos as perguntas e sairmos da lógica imposta pelas práticas discursivas ligadas a hegemonia - ao ficarem, por exemplo, conjecturando que os sapatão masculinos e as transmasculinidades giram em torno de imitar a condição da masculinidade padrão, e não supor que a própria condição da masculinidade dominante já é uma invenção.          

Me apropriei de dois símbolos ligados à masculinidade do carnaval de Salvador (BA), o Afoxé Filhos de Gandhy e o bloco carnavalesco AS MUQUIRANAS, ambos contam com a presença exclusivamente de homens, e tais presenças protagonizam polêmicas no carnaval de Salvador, por conta da performance assediadora de muitos dos foliões. Importante frisar que apesar de serem blocos fundados por homens não-brancos e negros, algumas práticas dos foliões são atravessada pela ideologia da masculinidade padrão, cisgênero, hetero, branca, cristã, etc, principalmente quando possui em comum mais de um marcador social    

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